sexta-feira, 15 de abril de 2011

Alimentação PÓS redução!

Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, a perda de peso não é apenas uma questão estética, mas sobretudo uma questão de saúde.
Quando alguém entra em obesidade mórbida, o coração cresce a um certo ponto que perde a força, impedindo de bombear direito o sangue, e pelo esforço, a pressão acaba subindo. Além de quê, o estômago fica alargado, pedindo uma quantidade cada vez maior de comida para se sentir saciado. Isso também acaba dificultando a própria digestão. Em alguns casos a única saída é a cirurgia de redução do estômago, que deve ser precedida e sucedida de uma dieta rigorosa.
É muito importante que tenhamos um acompanhamento nutricional, pois o risco de desnutrição devido ao rápido emagrecimento é grande. Por incrível que pareça um obeso também pode ficar desnutrido! rs Em todo o caso, o que vamos colocar aqui é apenas um suporte, porque a orientação segura mesmo é função exclusiva do profissional.
Nas duas semanas após a cirurgia a alimentação é estritamente líquida e à reduzida (50ml). Esse processo tem como objetivo principal o repouso gástrico. Mas a(o) nutricionista já deve receitar alguns suplementos antes da alta.
Na segunda fase (3ª e 4ª semana após a cirurgia), a das papinhas, eventuais dores e enjoos podem aparecer, o que é normal nessa fase. Por isso é preciso que o operado não se impressione e principalmente, que não evite os nutrientes. O estômago está menor e mais sensível, por isso coma pouco, mas não deixe de comer! Talvez você tenda a repetir um determinado alimento que tenha sido bem aceito pelo organismo e evitar outros que geraram náuseas, procure variar as papinhas. Essa é uma fase de reaprender a comer, tudo é uma questão de hábito!
Passado o primeiro mês a pessoa poderá comer normalmente, mas as porções ainda serão bem pequenas! Isso exige que a alimentação também seja bem rica em nutrientes, que é para evitar qualquer carência. Outra coisa importante, é a mastigação. A digestão começa pela boca, não só a trituração dos alimentos, mas a produção de saliva são muito importantes.
Após o terceiro mês é que a pessoa realmente estará se sentindo totalmente recuperada e pronta para fazer sua própria dieta de acordo com seu gosto pessoal. Mas ainda assim devem evitar alimentos muito fibrosos e consistentes.
Após o quarto mês a pessoa já deve estar preparada para manter seus novos hábitos alimentares, pois já conhece bem os efeitos dos alimentos no seu corpo. E o acompanhamento médico passa a ser periódico, que será apenas para controlar o resultado da dieta na sua saúde, evitando problemas como anemias, aumento do ácido úrico, essas coisas.

Coisas importantes que devemos saber:

  1. O consumo de líquidos deve ser constante, independente da sede.
  2. O consumo de alimentos riscos em ferro deve ser constante também.
  3. O consumo de bebidas alcoólicas deve ser evitado pelo menos no primeiro ano.
  4. Algumas técnicas cirúrgicas desenvolvem intolerância ao açúcar, por isso ele deve ser evitado totalmente, ao menos no período de recuperação.
  5. Os suplementos são indispensáveis no período de reabilitação.
  6. Vitaminas e minerais não são calóricos.
  7. Toda cirurgia implica grandes riscos.
  8. É a última alternativa, e uma decisão que deve ser tomada após muita informação e em conjunto com seu médico.
  9. A reeducação alimentar, assim como parar de fumar são medidas que exigem muita força de vontade, mas que não oferecem risco algum à sua vida.
  10. É um pequeno sacrifício pelo amor próprio.

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